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Afinal, o que é o Direito ao Descanso?

Atualizado: 2 de mar. de 2022



O direito ao descanso nada mais é que a possibilidade de ter pausas no trabalho para repor as energias. É um direito relacionado à proteção à saúde e à segurança do trabalhador, já que é comum relatos de acidentes de trabalho ligados à desatenção ocasionada pela falta de descanso.

É de fácil constatação que nenhum animal pode ser sujeitado a uma atividade contínua e prolongada sem que isso o leve a algum tipo de fadiga. Talvez por isso, o direito ao descanso seja tão fácil de compreender, mas será que na prática isso tem se concretizado? Cada dia mais temos ouvido falar sobre Síndrome de Burnout ou Síndrome do esgotamento profissional. Essa síndrome “é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.”, tendo como principal causa o excesso de trabalho, ou, dito de outro forma, a ausência de descanso.

Entendo que qualquer trabalhador se tornou vulnerável de desenvolvê-la, sobretudo num cenário pandêmico. É importante refletir que, muitas vezes o contexto social nos ensina que um bom trabalhador é aquele que produz o máximo possível. Nesse mesmo contexto, aquele que preza pelo descanso é taxado de "vagabundo", "encostado" e tantos outros adjetivos que buscam normalizar o descanso como algo ruim, contraprodutivo.

Os profissionais que mais sofrem com essa cobrança e pressão no trabalho são os trabalhadores autônomos, os empregados que ocupam cargos de confiança, os que trabalham em regime de teletrabalho e também os que, pela natureza do serviço que exercem, precisam estar em constante estado de alerta como enfermeiros, médicos, policiais, dentre outros.

O que precisamos ficar atentos é que esse risco existe. E já que sabemos sobre ele, o que podemos fazer para nos prevenir? Afinal, o que adianta trabalhar tanto, se não pudermos desfrutar tudo isso com o que, e com quem, nos faz feliz?

 
 
 

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